terça-feira, 8 de outubro de 2013

QUE INFERNO!

Bom, hoje fui para a faculdade como em um dia comum. Ele estava lá. Sim, vou falar sobre ele; tentei esquecer essa história de paixonite mas não deu certo e então, encaremos.
Acho que nunca tinha me sentido tão próximo dele - mesmo sem trocarmos nem "oi". Talvez seja porque ele não estivesse andando com meus ex-amigos hoje, não sei.
Senti o olhar dele em mim várias vezes durante a aula. Mas, como me conheço muito bem, sempre desconfio do que eu mesmo sinto. Pode ser que fosse um ventinho, vai saber.
Queria que tudo fosse verdade. Tudo o que eu fantasio; tudo o que minha cabeça acha que pode um dia acontecer mas que eu, em sã consciência, sei que não vai.
É muito chato isso. Até expectativas em cima do "nada" eu crio. Não é nada fácil viver assim e, embora muitos possam dizer que esse é uma escolha minha, não é! Me apego muito fácil, até ao que não é meu.
Penso em mim, na minha vida até agora e vejo, sim, realizações muito importantes, que eu não só gosto como tenho que levar em conta na hora de medir meu nível de dramaticidade, mas nada que eu realmente tivesse planejado ou querendo à longo prazo. Consegui entrar na faculdade com a bolsa de 100% e eu quis muito isso, mas sabe quando não é desse tipo de coisa que precisamos?
Escrevendo, acabei de lembrar de um trecho de uma música do Coldplay: "When you get what you want, but not what you need...". Acho que descreve bem a minha sensação.
Tenho uma angústia presa na garganta, da qual não consigo me livrar. Pior, talvez só consiga fazê-lo quando tiver alguém para abraçar. Me abraçar forte, quando eu disso precisar. Me chacoalhar, quando eu disso precisar. Me beijar. Me tocar.

Como eu falei, dramático! Aff...

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