domingo, 13 de outubro de 2013

O ETERNO QUESTIONAMENTO

 
Agora a pouco, li um post de uma dessas páginas que curtimos no facebook. Era uma imagem, e nela estava escrito que só somos amados quando nos permitimos isso. Concordei de imediato.
É um eterno questionamento dentro da minha cabeça. Penso que em casa sou amado pelos meus parentes, etc, etc, etc... Mas não consigo que alguém me tenha como amante. É estranho, minha avó costuma dizer que eu sou seletivo demais com as minha amizades e, mesmo assim, eu consigo amigos. Aliás, me arrisco a ter convicção que meu método é um dos melhores nesse sentido. Não acho que alguém na face da Terra se identifique tanto com os amigos que tem quanto eu, que sou "seletivo". Tenho a impressão de que só escolho aqueles que me atraem de alguma forma; aqueles que têm algo a me acrescentar. E é perfeitamente normal que alguns deles deixem de falar comigo depois de um tempo, afinal chega uma hora em que o que eles tinham para me ensinar acaba; da mesma forma que alguns são para um longo tempo.
Após esse longo raciocínio, penso que me deixo ser amado como amigo e tento encaixar onde não me deixo ser amado como quero neste momento.
Como deixar-se ser amado? Como amar?
Me considero um pouco obsessivo em relação a tudo o que tenho e, inclusive, como meus amigos. Nada mais justo, demorei tanto para selecioná-los e estabelecer uma relação íntima com eles que seria uma pena perdê-los. Acabo sendo do mesmo jeito para tudo. Inclusive meus amores - platônicos ou não.
Me castigo por tudo e tento encontrar um nexo em tudo que penso e vivo, mas não consigo. Será que é pedir muito um pouco de compreensão própria?

Nenhum comentário:

Postar um comentário