segunda-feira, 18 de novembro de 2013

RELATÓRIO

Nossa, estava precisando contar para alguém o sufoco das ultimas 26 horas.
Às 20 horas de ontem eu comecei uma maratona sentado, na frente do computador. Revezei entre roer unhas, ficar com raiva da demora do computador, ficar com raiva da falta de ajuda dos meus companheiros de grupo, me desesperar com a falta de tempo... Vou explicar melhor.
Como eu já disse várias vezes, faço publicidade e, como tal, sempre temos vários trabalhos em grupos - a maioria deles. Estamos encerrando mais um semestre, já foram as provas e estamos entregando os ultimos trabalhos, que são os mais complexos. No entanto, somente eu, no meu grupo, sei lidar com a parte gráfica e afins, como edição de video e textos. O que acontece é que em um grupo de nove integrantes, somente dois executam as tarefas, um deles sendo eu,  e não me resta tempo suficiente para que eu execute a minha parte final com calma e maior perfeição.
Conclusão da história: fiz o trabalho com mais uma colega, praticamente sozinhos, dormi uma hora a noite inteira e ainda perdi o prazo de entrega do trabalho de marketing - outro em grupo que, adivinhem só, só eu fiz as coisas, mas como não tinha completado, fui terminar na sala de informática, porém quando voltei, o professor já havia cessado com as apresentações.
Eu fiquei muito bravo com todos - menos com a menina que me ajudou, claro - e não acho que esteja errado! Porque, afinal de contas, é um trabalho em um grupo de nove pessoas, somente duas executaram... é uma palhaçada! Me sinto como empregado das pessoas, e eu não gosto de me sentir assim.
Como eu disse, fiquei muito bravo, tratei todos muito mal, de propósito, para que percebessem meu real objetivo. Ficaram de cara virada. Depois fiquei pensando e refletindo, não sei, eu sou muito coração mole para as minhas amizades, então fico com o pé atrás, mas me arrependi, de certa forma. Não de total, como já disse, dormi apenas uma hora e, enquanto isso, alguns estavam viajando...
Então cheguei em casa e assisti dois filmes de drama. Chorei até secarem todas as minhas lágrimas.
Minha vida está muito parecida com a imagem do post. Sempre é um surpresa: um raio, bem na minha cabeça. E, quando eu acho que escapei, a saída é justamente mais um raio. Estou cansado disso.
Pensei comigo mesmo hoje que não preciso de um namorado, preciso de um psicólogo, psiquiatra, daí em diante. Parece piada, mas é verdade. Vida dos infernos.

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