segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

BOY MAGIA / DEPRESSÃO

Estávamos nós (eu, minha mãe e irmã) no Sea Club - um dos clubes mais badalados da Ilha, com DJ's, etc - quando nos deparamos com um cara que...
Imaginem a pessoa mais gostosa do mundo! HAHAHA
Não, não era bonito, nem lindo; era gostoso! Daqueles que você olha e já fica excitado, só de olhar.
Cheio de tatuagens, não cheguei a reparar quais eram os desenhos, mas tinha por toda parte: braço, perna, peito; em uma sincronia perfeita, elas combinavam entre si e com ele.
Tinha os cabelos curtos, estilo corte militar, raspado dos lados e atrás e um pouco maior em cima. Musculoso, daquele tipo sem bomba, o mais natural possível, porém com muito, muito, muitos músculos. Estava com um óculos bonito também. Sunga branca, evidenciando o que tinha por baixo, bem marcado. Estava de lado, e não estava desanimado - se é que me entendem.
Minha mãe logo disse que achava que era gigolô, michê, seja lá o que for. Eu compreendi o pensamento e até apoiei, mas não dei a mínima importância. Continuei olhando e secando e registrando imagens para mais tarde.
Foi uma miragem, claro. Um cara, como vários outros, que passou pela minha frente e foi embora. Mas foi um momento de extremo prazer.
Inesquecível.








 

Aliás, falando em caras gostosos, segui um desses no twitter. O nome é o mesmo que o meu na vida real. Ele é gostoso, sim, mas também cumpre a parte do bonito, do belo. Olhos azuis e sarado, nada a mais do que o necessário para adicionar na medida certa na soma corpo / rosto. Com isso, vi suas fotos no próprio twitter e no instagram.
Fiquei pensando que queria ser bonito igual a ele. Já disse aqui e abri várias e várias discussões comigo mesmo sobre não me achar bonito e, ao mesmo tempo, ter a certeza que sou.
E e cada vez mais degradante ficar me corroendo por dentro, por uma coisa que não tem sentido na existência. Não tem sentido eu me preocupar com ser bonito, se não consigo me apaixonar nem por um cara que me amava.
É babaquice, mas eu estou cansando. Cansado, sim. De pensar e querer e "ter que ter". De ouvi r e não falar, de ver e não ser visto. De ser só mais um ninguém nessa multidão.



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