quarta-feira, 11 de junho de 2014

SARAU

Estava aqui, sem saber para onde minha criatividade se apontava. Decidi, então, escrever poesias e gostei. Daí, vou postá-las aqui, agora. São quatro poemas, teoricamente ligados ao mesmo tema. Não têm títulos, mas prefiro-os assim mesmo.

A beleza de deixar aproximar
o inaproximável
E sorrir no que dói
É a mesma de sonhar
com o impossível
E sentir alívio



Quando penso no teu rosto
Sinto o teu toque
E quando vejo teus olhos
Sinto teu cheiro
Mas quando engulo-te
Sinto apenas o teu gosto




Enquanto me inclino
Para pensar você
Minha vida se inclina
Para por cima da sua
E para baixo de novo
Envolvendo-te num laço
Que reluta sem forças
E nos junta
Como num só






Queria-te aqui perto
mas perto não posso ter
O que me resta, então
Senão de ti me esconder
Me escondendo
até onde me aches
Não dificultarei
vou esperar que me passes
E depois lhe passarei 
Nesse ciclo vicioso
Que me encanta
e me estraga
Te fazendo minha janta
E a mim, tua praga

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