sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

I JUST DON'T KNOW WHAT TO DO WITH MYSELF

Continuo conversando com ele. Quero dizer, ele continua conversando comigo. Não gosto e por isso não vou deixá-lo falando sozinho, ainda mais depois de tudo o que rolou.
Ele é um amor. Disse que beijo bem, que me achou gostoso, bonito, simpático, cheiroso...
Fica me chamando de príncipe e lindo, apesar de eu não me considerar nem uma coisa nem outra.
Hoje quando ele me chamou de prícipe, eu disse "ownt, mto obrigado, apesar de eu achar um tanto quanto exagerado"...
Eu sei, parece grosseria, ainda mais quando ele estava me elogiando. Mas inconscientemente eu quero muito acabar com essa história, já que sei que não vou conseguir namorá-lo pelos motivos citados antes. Porém, racionalmente, eu não quero deixálo triste, nem magoá-lo, e muito menos deixá-lo zangado comigo.
Não sei o que fazer, eu já disse isso? ¬¬

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ENCONTRO

Acabei de voltar do tal encontro no qual fui. Fomos ao cinema.
Claro, durante o filme, aliás, antes do filme começar já nos beijamos, mas eu achei que tivesse sido tão ruim que nem acreditei na possibilidade dele querer de novo. Mas quis.
Nos beijamos muito e muito e muito e muito... Demos uns amassos quentes no carro dele, com direito a sexo oral.
Sei lá, me senti um tanto quanto estranho a respeito disso, afinal nosso primeiro encontro e já rolou tudo assim, tão de pressa.
Ele não era tão gordo quanto eu lembrava, mas conversamos e contei para ele sobre minha história com a gordura localizada - no corpo inteiro, rs.
Enfim, não sei o que fazer realmente. A primeira coisa que passa em minha cabeça no momento é exatamente a primeira que passou ontem "ficar com ele até arrumar algo melhor".
Não é certo, eu sei, e não tenho como me justificar. Nem existe essa necessidade, pois ainda não decidi nada.
Bom, pelo menos, metade dos meus problemas foram resolvidos. Peguei alguém na ultima semana/dia/hora, já fiz sexo oral... Já me desencalhei - o que, convenhamos, era um dos meus grandes problemas - rsrs...
Quero ver o que vai ser daqui para frente.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ARRASTÃO

Hoje fui ao shopping com minha avó, madrinha, madrasta, irmã do meio e meia irmã. Estávamos todos felizes e comendo na praça de alimentação, quando começou um corre corre e todos vindo em nossa direção - estávamos em uma das extremidades da praça. Saímos todos correndo e logo veio uma daquelas cenas de tiroteios na minha cabeça, bem daquelas que nos mostram em séries americanas e tal. Abaixamos atrás de muretas, mas logo depois o susto passou, eram apenas dois moleques retardados que entraram no shopping correndo e que causaram toda a confusão.
Então não achávamos a minha irmã do meio, foi um caos até a encontrarmos. Minha avó quase teve um infarto. Minha madrasta tinha ido ao trocador com minha meia irmã, então ficamos por um bom tempo à procura dela.
Sei lá, passou, claro, estou aqui. Mas sabe, foi aterrorizante. Foi mesmo. Nós estamos tão acostumados a ter o controle de tudo à nossa volta que, quando acontece algo assim, uma situação na qual perdemos o controle, ficamos desolados.
Foi um trauma desnecessário. Não acho que eu tivesse que passar por isso. E eu não acredito nessas desculpas de que "Deus sabe o que faz"... Se soubesse não tinha dado ordens para Hitler nascer. E eu rezo de domingo à noite. ¬¬
Sei lá, queria desabafar.
E quero que esses bostinhas vão para a puta que os pariu.

BELEZA


Esses dias estava eu, trabalhando de acessorista, como faço em um espaço de eventos de vez em quando para arrecadar fundos e viver minha vida com dignidade, quando estavam distribuindo um brinde muito grande, da Chocolates Brasil Cacau. Sei lá, eu fiquei interessado no brinde, e a menina que trabalha na chapelaria também, quem não gosta de chocolate, afinal de contas?
Ficamos conversando e quando um dos realizadores do evento entrou no elevador, falei para ela "despretensiosamente" que na sacola vinha um panetone e muitos chocolates, enfim.
Acabou meu expediente e me retirei para a sala de descanso, esperando um pouco antes de voltar para casa. Qual não foi minha surpresa quando me telefonaram na sala, pedindo que eu fosse até a recepção pois aquele realizador queria me dar um brinde daqueles. Adorei, era o que eu queria. Estava com meu dia ganho.
Quando estava entrando no carro da minha mãe, veio uma amiga dele, também realizadora, e pediu meu telefone. Nunca se sabe, às vezes pensamos que as pessoas querem nos dar algum trabalho. Não tive dúvidas, anotei meu telefone e nome e entreguei para ela. Quando chego em casa meu celular desperta com duas mensagens no Whatsapp.
Perguntei quem era e acabei por descobrir que era o tal realizador. Ficamos conversando e ele dando em cima de mim, descaradamente. Enfim, continuamos a conversar, ele me perguntando o que eu gostava de fazer, meus interesses, e conversamos, eu sabia o que ele queria, mas falei mesmo assim. Vamos nos encontrar amanhã para ir ao cinema e eu estou receoso - pra variar!
É que ele é bem gordinho e eu tenho toda essa neura que quem leu esse blog já conhece. Quero ser magro e quero estar magro e o conceito de magreza predomina em minha cabeça. Eu não sei, é realmente o único impedimento que tenho em relação à ele. Ele é bonito, tem um certo estilinho, já morou fora, viaja muito para vários países... É aparentemente perfeito, porém ainda tenho esse bloqueio.
Estava conversando com uma amiga esses dias e disse que, por passar tanto tempo sozinho e sem fazer nada, acabo por refletir sobre diversos temas da vida e um deles foi o desejo humano de conquistar pessoas bonitas para desfilar por aí como se fossem troféus. Eu realmente não quero isso, mas nós só nos sentimos atraídos por pessoas bonitas, não é? Com certeza é difícil para mim dar uma chance e conhecer a personalidade dele.
Claro que, pensado melhor, sei que isso tem fundo nos anos que fui maltratado na escola por ser gordinho e que ninguém me dava o devido valor, enfim. Isso tudo reflete hoje em dia e eu quero mostrar que sou capaz de conseguir alguém que as pessoas vão olhar e pensar "Nossa, eu queria ser ele!".
Quando ele me chamou para sair, fiquei pensando durante muito e muito tempo e, primeiramente, cheguei a conclusão de que sempre que se está namorando, aparece concorrência melhor, então eu ficaria com ele até que aparecesse alguém melhor, aí viria o famoso pé na bunda. Aí lembrei o quanto eu sofri por ter terminado com meu ex e cheguei a nova conclusão de que não queria fazer nem ele nem ninguém sofrer por amor. É uma dor horrível e que leva muito tempo para ser superada.
Porém, refletindo mais um pouco, mesmo que eu aceitasse namorar com ele e tudo mais, eu tenho medo de magoar ele forçando a barra para que ele emagrecesse e tal. Tenho realmente medo de fazer isso, me conheço e faria até sem querer.
Então eu vou acabar magoando ele de qualquer jeito, ou porque não faço bem à ele, ou porque simplesmente quero alguém magro do meu lado para desfilar como troféu. A grande questão por trás disso tudo é: Eu sei que nenhum dos possíveis significados de bonito se enquadra na minha pessoa.
Não sou bonito de caráter, não sou bonito de personalidade, não sou bonito esteticamente, não sou bonito de jeito nenhum. As pessoas à quem eu conto esses meus pensamentos insistem em discordar de mim, dizendo que sou, sim, bonito e etc. Mas eu sei que não. Tenho quase certeza de que não faria bem para qualquer outra pessoa ficar ao meu lado durante algum momento que pretendesse ser memorável.


 

Não sei por que e nem me perguntem, mas acabei lembrando de Marilyn Monroe durante essa grande reflexão. Sabe, alguns dizem que sou bonito e poucos até me consideram lindo - não, isso não inclui minha família - mas eu não acho que sou capaz de aceitar isso. Quero dizer, eu duvido muito de minha beleza e de qualquer coisa que eu possa realizar e a vida tem me encaminhado cada vez mais para isso. Vou a centenas de entrevistas e ninguém me chama para absolutamente nada. Emagreci 30 quilos e até então não havia arrumado ninguém de verdade - teve um carinha que eu não lembro se comentei, mas nada sério.
O que vejo na Marilyn e no pouco que conheço da vida dela, é que ela sabia que era bonita, assim como eu, mas jamais admitiria isso para alguém e talvez nem para ela mesma, por mais íntima que estivesse de si mesma, jamais aceitaria ser tratada como bonita, porque talvez não se achasse assim.
É claro que sabemos que ela foi e ainda é um dos maiores sex symbols do mundo, mas devemos dar o devido crédito à seu suposto suicídio e internações, uma delas até de própria vontade, para sabermos que ela tinha vários problemas e que ela sempre soube dessa beleza que reinava em si. Todos os tipos de beleza. Mas ela jamais aceitaria isso.
Acho que encontrei uma musa inspiradora.
Porém ela não vai resolver meus problemas. Está morta e, mesmo que estivesse viva, não saberia que eu existo. Tenho que arrumar soluções sozinho. Nossa, como eu odeio tudo isso.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

BOSTA

Eu fico pensando e me martirizando cada vez mais por coisas que eu não sei realmente a resposta.
Por exemplo, me acho com algum tipo de problema - além da carência, é claro - para estar sozinho a essa altura da minha vida. Entendo que não tenham pessoas realmente interessantes na faculdade e eu na verdade não frequente muitos outros lugares; a única possibilidade seria internet ou algum dia num vagão do metrô. A questão eh que tenho 18 anos caralho, será que eu fiz algo de errado para estar aqui, desabafando para ninguém ler, sofrendo por estar sozinho e me auto acusando de ser um zero a esquerda?
Eu vejo pessoas bonitas que eu conheço e não, não me considero bonito, apesar de algumas pessoas dizerem, mas não sei... Se fosse realmente bonito, provavelmente estaria com alguém, e é assim que eu vejo isso.
Como eu dizia, vejo pessoas bonitas receberem elogios e penso se elas sentem o mesmo vazio que eu quando isso acontece. Sei lá, pode ser que seja verdade, que seja mentira... Quem liga?
Se eu não tenho alguém de verdade, presente de carne e osso do meu lado para me fazer acreditar.
De vez em quando eu só queria que todos fossem a merda. Queria saber como cada um se sentiria se eu morresse/me matasse... Queria ter essa experiência, sempre quis. Fico me imaginando vigiando as pessoas depois de minha própria morte e,quando penso em visitar alguém que realmente se importe comigo, só tenho amigos. Não que eu não os dê o devido valor, mas sabe quando precisamos de mais do que somente amigos? Sabe, eu não penso em transar e dormir agarradinho com os meus e eu preciso de alguém que o faça.
É ridículo que eu fique pensando na droga do meu cobertor como se fosse um menino que eu vi duas vezes na minha vida e eu nem tenho certeza se é gay de verdade, quanto menos se um dia quereria me dar um beijo, dormir comigo. Sabe isso é idiotisse, não sei nem porque continuo escrevendo aqui, as coisas continuam sem respostas e eu continuo assim, um tolo, babaca e apático.