domingo, 13 de julho de 2014

EU NEM SEI MAIS

Gosto de parar para refletir. O meu "parar", na verdade, se resume à alguns segundos que mais parecem horas, dias, meses... até anos. Mas eu gosto desses segundos. Nesses momentos eu me vejo, desde que me lembro, em flashes e isso me mostra o que eu me tornei/estou me tornando/me tornarei.
Acredito que esteja vivendo um momento de revelações mútuas e lentas, ao mesmo tempo. Estou me revelando para comigo mesmo e para os outros também. A cada dia que passa, aprendo mais um pouco de mim, e daí tenho que decidir o que fazer com isso; contar para alguém que eu confie completamente ou guardar para mim. Até mesmo tentar o impossível; tentar esquecer.
Quando digo alguém em quem eu confie completamente, é difícil pensar num nome. Não porque eu não confie em alguém; na verdade existem várias pessoas em quem eu confio, até demais, se considerarmos que confiança não se dá assim. Mas não confio no que eles farão depois disso.
Com o devido medo de ser repetitivo, de já ter contado isso aqui, vou explicar.
Conheci meus amigos de um jeito. O jeito que eu costumava ser. O "eu-interpretado"; afinal de contas eu sempre interpretei o papel de mim mesmo, desde que me lembro. Tentando ao máximo me conter, mesmo depois de entender isso tudo, talvez principalmente a partir daí. Só quando entendi o que eu sou é que pude me aceitar. Infelizmente vivemos numa sociedade assim, então é a minha realidade.
Quero chegar num ponto, que é: nos aproximamos daqueles com quem nos identificamos. Se, por um acaso, aquele que eu me aproximei, deixar de ser aquele com quem eu me identifiquei, vou me afastar dele. É uma relação lógica para mim.

Fico com medo de perder meus amigos, sim. Só os amigos de anos atrás, na verdade. Pelo o que tenho notado não vai ser tão fácil assim fazer amizades sinceras daqui para frente. Todos parecem ser de outro planeta; meio estranhos e interesseiros. Por isso não posso me dar ao luxo de perder os que eu tenho. São meus. Penso assim e ponto.

Eu quis escrever esse post falando sobre esquecer meus problemas quando assisto à séries, como a ultima que vi, Orphan Black. Falar também sobre a minha eternamente presente carência. Tinha até pensado em falar no meu quase imperceptível jeito explosivo, o qual eu nunca uso então ninguém sabe que eu tenho, às vezes até eu duvido. Parece que nem passei perto desses temas. Acho que deve ser um tipo de marca registrada minha. Rodear mais do que parece ser possível e não chegar em lugar nenhum. Depois me arrepender. Gente, isso é TÃO a minha cara!

sexta-feira, 11 de julho de 2014

ESSA É MINHA:

"[...] não gosto de trabalhar com títulos; quem eles pensam que são? Se apenas uma palavra, ou um resumo, representasse tudo o que tem ali expressado, eu teria usado só aquela palavra, ou resumo, ao invés de fazer o trabalho completo."

A LEMBRANÇA

Sobre outro momento, achei legal seguir o "padrão"...

Outro dia desses te conheci. Não liguei pra isso.
Acabei por te notar tarde demais, na verdade.
Minutos depois nos perdemos e, depois, reencontramos.
Eu estava decidido, não podia perder mais tempo
e acabei por agarrar a oportunidade que tive -
coisa que eu não sabia que tinha
tamanha capacidade de fazer.
Senti sua mão na minha nuca, imediatamente
agarrei sua perna, onde consegui alcançar,
do jeito mais desajeitado e menos atraente possível.
Quando descolamos, sabia que não mais te veria
Mas não consegui fazer nada senão esperar
Por outra chance ou que você se atirasse,
o que eu sei que jamais faria.
Naquele dia te dei um abraço e um simples
beijo no rosto.
Só mantenho a lembrança, da forma mais maníaca
e possessiva que pode-se imaginar.



 O primeiro: http://prarespirar.blogspot.com.br/2014/05/o-papel.html

TWEET

"Eu sei que escrever mais de 140 caracteres é relativamente contra a política e intenção do site, mas, às vezes - não sempre - precisamos escrever mais do que isso, de uma vez só e sem tentar ser engraçado ou chamar atenção de qualquer maneira que seja.
Aliás, comecei a utilizar de fato esta conta que tenho desde sabe-se lá quando, com o único propósito de falar o que eu teoricamente não posso, ou simplesmente não quero, em outros lugares. Em meu nome.
E tenho me sentido culpado - como sempre, na verdade - por algo que não é minha culpa. Eu realmente não acho que eu seja obrigado a fazer coisas que eu não queira, pelo menos por ora, e também não acho que todos ao meu redor são obrigados à entender; é só que me parece algo tão simples! Não vou entrar nos detalhes sórdidos, mas acho de tamanho egoísmo pensar apenas no seu lado. Acreditem, considerei todos os lados possíveis e imagináveis para isso e, a única explicação plausível, é que eu nunca signifiquei nem nunca significaria nada. Honestamente, não é o que eu quero. Li esse dias "Não estou procurando nada, porque não perdi", e isso me fez incrível sentido.
Escrever o que penso, aqui, me dá certo alívio. Por isso me sinto na obrigação de fazê-lo.
Mesmo que ninguém vá lê-lo (e principalmente por isso)."

sexta-feira, 4 de julho de 2014

ATUALIZAÇÃO

Bom, o que posso dizer? Minha vida continua na mesma.
Claro, agora tenho um emprego e faço coisas que, em maior parte, gosto - e sou muito grato por isso.
Ainda não estou namorando ninguém. Não lembro se cheguei a mencionar aqui, mas comecei a utilizar o Tinder com o intuito de achar alguém.
É difícil, na verdade. Muito engraçado, devo-lhes confessar; julgar os outros sem compromisso nenhum e ainda rir das pessoas feias me deixa entusiasmado! rs
Mas é difícil. Quando encontro alguém em quem eu (incrivelmente) não aponto defeitos, tem ainda a questão inteligência e tudo mais.
Tenho trocado mensagens pelo whats app com um dos matches. Ele é legal e fala de um jeito todo especial, o que faz dele especial para mim.
É só que eu estou tão carente que qualquer coisa já me faz envolver e eu não gosto disso. Apesar de ser ótimo sentir que eu não estou morto e que ainda tenho a capacidade de me apaixonar, mesmo com o coração cheio de hematomas, é horrível ficar com dúvidas.
Dúvidas sobre se ele é quem diz que é, quem aparece na foto - porque isso tem influência SIM, nem adianta tentarem me convencer do contrário, porque é mentira. Dúvidas sobre o sentimento que estou desenvolvendo contra a minha vontade será correspondido. Dúvidas sobre o por que ele demora TANTO para responder o whats app que eu mando. Dúvidas sobre, se ele gostar mesmo de mim, será que vai dizer "eu te amo"? Dúvidas sobre o que vai acontecer se, um dia, terminarmos. Será que vou entrar em depressão ou fazer qualquer babaquice que as pessoas por aí vivem fazendo?
É claro que não sei nenhuma dessas respostas e, mesmo que soubesse, a maioria não mudaria minha vida. Mas sou assim, sofro por antecipação.
Queria saber lidar melhor com tudo isso, mesmo. Parece que sou uma criança recém chegada na pré-escola e se deparando com o primeiro amor. Óbvio que esta posição já foi ocupada na minha vida, de ambas as formas - por homens e por mulheres.
Não sei, só precisava desabafar, por que me sinto preso, sem ter para quem contar o que me acontece.