domingo, 18 de janeiro de 2015

ENTÃO... (PARTE 1)

Wow... Quanto tempo fiquei sem escrever aqui. E voltei porque senti falta, depois de todo esse longo período de tempo.

No final do ano passado, afoguei todas as minhas decepções nas baladas que passei a frequentar - para desespero da minha avó - todo o final de semana. Claro que o relacionamento com meu ex, após 1 ano de recuperação chorando na minha cama abraçado com um travesseiro, já estava enterrado. Mas minha decepção tinha mais ligação com não encontrar ninguém para namorar, sendo bem claro e objetivo.
Portanto, mergulhando no mundo noturno e boêmio das baladas, minha única decepção era não ficar com alguém naquela noite. Lógico que, até me acostumar, tive algumas recaídas desnecessárias e tentei me apegar (sem sucesso) à um desses encontros casuais. Mas deu certo. Até que descobri o tinder.
O aplicativo de paquera é bem bacana e a proposta é nobre: um pouco mais de conforto para pessoas tímidas, independentemente da razão. No meu caso, por exemplo, é a excessivamente baixa autoestima. Enfim, voltando à atualização, conheci algumas pessoas, só com papo no começo. Marquei um encontro, não demos sequência e então chegamos onde eu queria: Henrique.
Foi outro match do tinder, mas diferente desde o começo. Sempre muito atencioso, puxando assunto e sendo a pessoa mais declaradamente fofa que já conheci, acabamos por marcar um encontro e, é claro que eu sabia que isso ia acabar em beijo.
Dito e feito. Mas não foi tão simples assim. Tivemos que adiar 2 vezes a data para podermos, finalmente, nos conhecer. Tudo muito bacana. Tanto que remarcamos e chegamos a nos ver 5 vezes, em dias seguidos. E foi muito bom, mesmo. Aquele sentimento de ser desejado por mais de um dia, como se eu tivesse qualidades agradáveis para ter-se acompanhado durante quase uma semana, era constante.
Ainda assim, eu tinha problemas quanto ao "me apaixonar". Não sei o que estava acontecendo, sendo bem franco, não me lembro, mas sei que isso foi a limite de eu me forçar uma paixão. E eu consegui gostar muito dele. Aí é que comecei a me ferrar.
Logo em seguida, fui para a praia com a família e, durante a viagem, além do meu rotineiro ciúmes, senti um distanciamento da parte dele. Vi que não mais puxava assunto, isso agora era minha tarefa, e que não se esforçava para que não ficássemos sem assunto...